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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Re - Inventando - Me


Tenho pra mim que a gente sempre sabe quando a coisa é certa ou errada e mais que isso, sabe estamos certos ou errados, mas continuamos sempre fazendo tudo igual e isso porque talvez a gente saiba que existe um grande espaço entre o que a gente quer e o que pode dar. A gente sabe o enorme caminho que existe pra percorrer entre o melhor e o ideal. Alguns possuem passos largos, outros nem tanto. E fico me perguntando: como faz pra acompanhar? Olho em volta e vejo tantos caminhos desconexos, que chega dar desespero. Pra onde eu vou? Qual é o melhor? E quando você não quer aquele caminho onde se caminha sozinha? E quando você quer compartilhar a paisagem, as curvas, as subidas e descidas, as pedrinhas, as flores e tudo o que um caminho tem pra oferecer? E então? Então, a gente fica assim, pensando que se eu pudesse, aconselharia sabiamente neste momento, mas não sei nem pra mim... Talvez fosse inteligente dizer "nunca escolha o caminho que dependa de alguém" ou "escolha antes que a ponte suba e você não possa mais atravessar" mas eu não tenho nada a dizer, a nã ser o fato de que eu amo banho de chuva tanto quanto amo tempestades e algumas vezes imploro furacões, já que eles parecem surgir mesmo de dentro da gente.

E assim, me despeço dos meus medos, medos que eu sequer sabia que existiam. Medos que paralisam e criam muitos obstáculos no caminho. E proponho ao meu eu, fazer uma limpeza da alma e me livrar de tudo aquilo que me impossibilita de ver com clareza quando é banho de chuva, tempestade ou furacão. Me proponho livrar-me da culpa por erros não cometidos e dos mais doloridos. Proponho por mim, pelos meus sonhos e por minhas noites de sono. Proponho apagar tudo e escrever tudo de novo. Caramba, só de pensar, dá aquela pontadinha no pé da alma (dificil?), vamos saber lá na frente...

Dani Arruda

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